segunda-feira, 26 de abril de 2010

Concerto do dia 28 de Abril de 2010



Múisa na Escola de Música
apresenta
Banda Pequi
Goiânia, 9h20, 28 de abril de 2010
Teatro da EMAC – UFG


Foi aproximadamente em abril de 2000 que começamos, neste mesmo auditório, os ensaios do projeto de extensão “Banda Pequi”, capitaneado por mim e meu querido amigo Alexandre Magno.
Um projeto ambicioso que procurava manter um grupo de alunos comungando com um objetivo único, que era o desenvolvimento de pesquisa e performance em música, tendo como foco a música popular brasileira.
Nesses dez anos vários sons rolaram e diversas “colcheias” foram emitidas nesse ininterrupto processo de convívio, recheados de ensinamentos e aprendizados por parte dos envolvidos.
Estamos fortalecidos com a formação do Núcleo de Música Popular Brasileira, formado pelos professores Fabiano Chagas, Johnson Machado, Tonico Cardoso, Fabio Oliveira, Everson Bastos e Diones Correntino, comprometidos com a qualidade e com um futuro extremamente promissor.
Hoje comemoramos o décimo ano de vida com muita alegria e perspectivas de muito trabalho pela frente, num constante processo de renovação e transformação dos indivíduos e da sociedade, com o que existe de melhor nessa vida.
A Música! BERIMBAU Baden Powell
Arr. Tarantilio

PELAS TABELAS Chico Buarque
Arr. Jarbas Cavendish

VALE DA RIBEIRA Hermeto Pascoal
Arr. Diones Correntino

LAMENTO SERTANEJO Gilberto Gil
Arr. Jarbas Cavendish

JIRAU Rafael dos Santos
Arr. Rafael dos Santos

BROOKLYN HIGHT Nelson Farias
Arr. Nelson Farias

ESTAMOS AÍ Maurício Einhor
Arr. Nelson Farias

COISA Nº 10 Moacir Santos
Arr. Adail Fernandes

LINHA DE PASSE J.Bosco/A Blanc
Arr. Ney Couteiro

Coordenação, Regência
Jarbas Cavendish

Saxofones
Johnson Machado
Antonio Alves(FOKA)
Everton Matos
Philip Jonathas
Marcos Lincon

Trompetes
Antonio Cardoso
Manasses Aragão
Alan Peixoto
Rogério Pinheiro
Wellington Santana

Trombones
Luis Fagner
Kalebe Pinheiro
Danilo Andrade
Jacks Douglas
Magno Santos

domingo, 25 de abril de 2010

Concertos na Cidade Temporada 2010 - 05 de maio



CONCERTOS NA CIDADE
TEMPORADA 2009
05/05/2010 – QUARTA-FEIRA
20:30 HORAS
SESC CIDADANIA
Palestra 30 minutos antes do concerto


PIANO TRIO


ANA FLÁVIA FRAZÃO, piano

Natural de Goiânia,formou-se pela Escola de Música da Universidade Federal de Goiás. Na Alemanha onde viveu entre 1994 até 2002, cursou a Escola Superior de Música de Karlsruhe, concluindo o Konzertexamen com nota máxima em Música de Câmera na classe dos professores Werner Genuit e Michael Uhde.Detentora de vários prêmios, dentre eles o 1º lugar no Concurso JK, realizado em 1992, cuja premiação lhe valeu um concerto com a Orquestra Sinfônica de Brasília. Em 2001 obteve o 1º lugar na “Série de Concertos da Sala Barroca” em Kyoto - Japão com o Trio Augarten. Realizou várias gravações para a rádio Südwestfunk na Alemanha, e em 2004 gravou um CD pelo selo italiano “Fondazionen” com o contrabaixista Milton Masciadri. Tem realizado concertos na Europa, Japão, Estados Unidos, Argentina e em várias cidades do Brasil, sempre com grande êxito de público e de crítica. Ana Flávia é professora da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, onde também é uma das coordenadoras do Programa “Música na Escola de Música” e das séries “Concertos na Cidade” e “Concertos Goiânia Ouro”, promovida pela prefeitura de Goiânia.


ALBRECHT BREUNINGER, violino

Depois de conquistar o segundo prêmio no concurso para violino Rainha Elisabeth na Bélgica em 1997, Albrecht Breuninger tornou-se assim o primeiro violinista alemão a ficar entre os três melhores neste concurso desde a sua primeira edição em 1953. No mesmo ano recebeu o prêmio de melhor composição para o seu Quarteto de Cordas N.1 nos Concertos de Verão de Brandemburgo. Esses prêmios são o ponto alto de uma série de concursos ganhos pelo violinista, onde se destacam os concursos em Brescia (Itália 1984), Belgrado (Iugoslávia 1986), Praga (República Tcheca 1992), Berlin e Montreal (Canadá 1995).Breuninger estudou de 1981 até 1988 com Josef Rissin na Escola Superior de Música de Karlsruhe onde se formou com nota máxima. Continuou a se aperfeiçoar com grandes violinistas como Henryk Szeryng, Ruggiero Ricci, Aaron Rosand e Ivry Gitlis.Apresenta-se como solista e camerista em vários festivais como o Festival Internacional de Bath (Inglaterra), Festival de Música de Câmara de Kuhmo (Finlândia), Teatro Champs D´Elysees (Paris), Schwetzinger Festspielen (Alemanha), entre outros.Em 1997 gravou um CD com obras para violino e piano de Mendelssohn, Brahms, Breuninger e Wieniawsky. Gravou para a Radio WDR as obras para violino e orquestra de Eugene Ysaye e em 2001 para a Radio de Colônia as obras para violino solo deste mesmo compositor. Recentemente, acompanhado pela Orquestra da Rádio de Varsóvia, gravou os 4 concertos para violino de Karol Lipinsky e a obra completa de George Enescu.Breuninger foi professor de violino na Escola Superior de Música de Hamburgo entre 1998 - 2002 e atualmente é professor da Escola Superior de Música de Karlsruhe – Alemanha.
MANFRED STILZ, violoncelo


Durante seus estudos em sua cidade natal, Saarbrücken, Manfred Stilz foi vencedor dos The Scheffel Prize e The International Recorder Prize na Alemanha. Em seguida, mudou-se para França, passando a estudar violoncelo com Andre Navarra, no Conservatório Nacional de Paris, onde obteve o primeiro lugar no concurso para violoncelo promovido por esta Instituição. Ainda no mesmo período, freqüentou o curso de música de câmera com Jean Hubeau.Atuou como principal violoncelista no Ensemble Instrumental de France e em 1970 criou o Trio Ravel com o qual recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional de Belgrado em 1972. Músico fluente tanto no violoncelo, como na flauta doce, Manfred executa obras que abrangem um vasto repertório. Recentemente destacou-se na interpretação do Duo para violino e violoncelo de Brahms, do Concerto Triplo de Beethoven para violino, violoncelo e piano e ainda do concerto para violoncelo de Offenbach. Internacionalmente respeitado por sua versatilidade, faz parte do seleto grupo de músicos a ter realizado recitais por duas vezes, no palco da prestigiosa sala de concerto Carnegie Hall, em Nova York, usando os dois instrumentos. Atualmente é professor de violoncelo, flauta doce e música de câmera na Escola Superior de Música de Paris e no Conservatório de Nice na França.


PROGRAMA:

H.Villa-Lobos (1887-1959)
Trio N.1 em do menor
Allegro non troppo
Andante sostenuto
Scherzo:Vivace
Allegro troppo e Finale


A.Dvorak (1841-1904)
Trio op.90 “Dumky”
Lento maestoso - Allegro
Poco adagio – Vivace non troppo
Andante – Vivace non troppo
Andante moderato – Allegretto scherzando
Allegro
Lento maestoso – Vivace

Gyovana Carneiro
Direção artística

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Para melhor compreender o concerto do dia25/04/10- Claudio Santoro

Cláudio Santoro (1919 – 1989) Inicialmente Cláudio Santoro dedicou-se ao Dodecafonismo, aderindo, por volta de 1943, ao Nacionalismo Musical. Compôs muitas obras nesse espírito, inserindo temas populares em estruturas clássicas. São desta fase a Sinfonia No. 4 e as Paulistanas (1953) para piano. Na década de 1960 voltou ao Dodecafonismo, tendo realizado nos últimos anos experiências acústico-visuais; compôs diversos "quadros aleatórios", composições formadas por uma parte gravada em fita magnética e outra parte por quadros também de sua autoria. Sua vasta produção compreende, entre outras, oito sinfonias, três concertos para piano, peças de câmara e o balé Cobra Norato (1967). A obra apresentada: Ponteio evoca a vibrante música folclórica e popular do Brasil, Ponteio é uma obra polifônica em três movimentos. Neles podemos sentir um movimento constante com a presença de percussão. Segue-se o intermezzo com a característica lírica e repete-se a introdução.

Para melhor compreender o concerto do dia25/04/10- Carlos Gomes

Carlos Gomes (1836 – 1896) compositor brasileiro de grande nome nacional e internacional. D. Pedro II grande admirador de sua obra, custeou seus estudos na Europa o que proporcionaram para Carlos Gomes um estudo diferenciado. Foi com a ópera O Guarani que ele atingiu seu maior sucesso. Iremos ouvir o quarto movimento de uma sonata. SONATA é uma forma instrumental de grandes dimensões em 3 ou 4 movimentos escrita para uma ou mais instrumentos solistas. O quarto e ultimo movimento Vivace (O burrico de pau) vivo ou mais alegre e com uma denominação tipicamente brasileira.

Para melhor compreender o concerto do dia25/04/10- Alberto Nepomuceno

Alberto Nepomuceno (1864-1920) defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico. No dia 4 de agosto de 1895, Nepomuceno realizou um concerto histórico, marcando o início de uma campanha que lhe rendeu muitas críticas e censuras. Apresentou pela primeira vez, no Instituto Nacional de Música, uma série de canções de sua autoria em português. Estava deflagrada a guerra pela nacionalização da música erudita brasileira. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a língua portuguesa era inadequada para o bel canto. A polêmica tomou conta da imprensa e Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o crítico Oscar Guanabarino, defensor ardoroso do canto em italiano, afirmando: "Não tem pátria um povo que não canta em sua língua". Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada. No ano seguinte, a realização do concerto de violão do compositor popular Catulo da Paixão Cearense, no Instituto Nacional de Música , promovido por Nepomuceno, causou grande revolta nos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento "um acinte àquele templo da arte". A obra apresentada no concerto: A Serenata Para Cordas Foi composta em homenagem ao aniversário do famoso poeta brasileiro Olavo Bilac, em 1902. É um tema tipicamente brasileiro, fazendo alusão à modinha.

Para melhor compreender o concerto do dia25/04/10- Guerra-Peixe

César Guerra-Peixe, (1914- 1993) Aos 9 anos já tocava violão, bandolim, violino e piano. Viajava muito com a família pelo interior do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, assistindo frequentemente a grupos folclóricos, o que marcou muito sua infância. Com apenas cinco anos de estudo, obteve a medalha de ouro oferecida pela Associação Petropolitana de Letras. Após prestar concurso para ingressar na Escola Nacional de Música, obtendo o primeiro lugar, Guerra Peixe transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, para sobreviver, passou a trabalhar como músico em orquestras de salão que tocavam em confeitarias e bares, além de integrar um trio alemão que se apresentava la . Depois de ler Ensaio sobre a Música Brasileira, de Mario de andrade, Guerra Peixe mudou seu conceito de composição. "Depois de ter lido Mário, comecei a compor com mais consciência...". A obra que será apresentada no concerto Mourão teve seu primeiro motivo melódico criado no Recife em 1951 por Guerra-Peixe para servir como música de fundo num programa radiofônico que contava as estórias de Lampião e seus cangaceiros. Alguns anos mais tarde, residindo em São Paulo, Guerra-Peixe regravou o tema em um disco LP da Copacabana, intitulado Festa de ritmos, adaptando ao tema uns versos e chamou a musica “De viola e Rabeca", interpretada por Catulo de Paula, um cantor do Ceará que vivia em São Paulo. Anos mais tarde, o teatrólogo Ariano Susassuna, conhencendo a peça “De viola e Rabeca”, solicitou a Guerra-Peixe autorização para que Clóvis Pereira transformasse a música gravada por Catulo de Paula em uma peça para a orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco do Movimento Musical Armorial .

Para melhor compreender o concerto do dia25/04/10- Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) Principal responsável pela descoberta de uma linguagem tipicamente brasileira. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do país, fase que observou grande parte do universo musical brasileiro. Apaixonado pela obra de J. S. Bach compôs as Bachianas Brasileiras que aglutinam o estilo do compositor alemão e os temas folclóricos brasileiros. Série de nove composições as Bachianas brasileiras foram escritas entre 1930 e 1945. Villa-Lobos fundiu material folclórico brasileiro e os estilo do compositor alemão J. S. Bach, intencionando construir uma versão brasileira dos Concertos de Brandemburgo. Todos os movimentos das Bachianas, inclusive, receberam dois títulos: um bachiano, outro brasileiro. A Bachianas brasileira n° 4 foi composta originalmente para piano em 1930, estreada em 1939 e orquestrada em 1941. Esta obra contém quatro movimentos: Prelúdio (Introdução) – Lento; Coral (Canto do Sertão) – Largo; Ária (Cantiga) – Moderato; Dança (Miudinho) - Muito animado. No concerto será apresentadao primeiro movimento: PRELUDIO.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Chopin e Schumann "Poetas do Piano"

Conta a história que os 'poetas do piano' Frédéric Chopin e Robert Schumann não eram lá grandes amigos. Não que Schumann não tivesse tentado estreitar os laços de amizade, longe disso. Ele, inclusive, foi um dos principais responsáveis por tornar Chopin conhecido em toda a Alemanha, ao enaltecer o seu talento em artigo para um jornal musical. Os elogios não eram correspondidos. Chopin nunca foi um grande entusiasta das composições de Schumann. Essa é apenas uma das curiosidades que cercam a vida desses dois expoentes da música clássica, nascidos há 200 anos e símbolos do Romantismo do século 19.
Chopin era polonês – embora tenha vivido em Paris desde os 20 anos – e veio ao mundo em 1º de março de 1810. Schumann nasceu em 8 de junho na cidade alemã de Zwickau. Chopin era um menino prodígio e já compunha aos 7 anos. Schumann dedicou-se à música a partir da segunda década de vida, quando já era um talento também na poesia. Chopin tinha tuberculose desde a adolescência, embora um estudo de 2008 garanta que, na verdade, tratava-se de fibrose cística. Schumann abusou dos charutos e das bebidas.
Românticos, o amor é um capítulo à parte na história dos dois pianistas. Chopin ligou-se aos 26 anos com a baronesa Dudevant, famosa escritora conhecida pelo pseudônimo masculino de George Sand e que escandalizava a sociedade com trajes masculinos e inúmeros amantes, incluindo a atriz Marie Dorval, como relatam algumas biografias. Turbulento, o romance durou dez anos. Durante esse período, Chopin compôs algumas de suas mais brilhantes obras, como a Op. 53: Polonesa "heróica", Op. 35: Piano sonata em Si bemol menor, os prelúdios, entre outras. Mas, se tratando de Chopin, o mundo moderno se rendeu definitivamente aos seus Noturnos, em especial ao Op. 9 N.º 2.
O conflito amoroso não é diferente na vida de Schumann. Em 1840, ele se casou com a jovem pianista Clara Wieck, com quem teve oito filhos e uma relação difícil. Nesse período, o alemão compôs inúmeras peças, como Arabesco em Dó maior, Op. 18, Kreisleriana – Fantasia para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 54.
Intensos na vida e trágicos na morte: Chopin, com o pulmão devastado, foi vencido pela doença em outubro de 1849, aos 39 anos. Schumann viveu sete anos a mais, mas tentou suicídio, perturbado por uma séria inflamação do ouvido e dizia ouvir a nota Lá em todos os lugares. Depressivo, morreu em um asilo para doentes mentais em junho de 1856, aos 46 anos.

Fonte: Revista da Cultura de abril
enviado por e-mail por Milena Morozowicz

Concertos Goiânia Ouro Temporada 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Concerto do dia 14 de Abril de 2010

Música na Escola de Música
Apresenta
Teatro da EMAC
Goiânia, 9h20, 14 de abril de 2010
Teatro da EMAC - UFG

Wanessa Rodrigues, mezzo soprano
Franklin Muniz, piano
Antonio Cardoso, trompete
Carlos Costa, piano

Ernani Braga Cinco Canções Nordestinas do
Folclore Brasileiro
O’ Kinimbá
Capim di Pranta
Ningue-Ningue-Ninhas
São João Da-ra-rão
Engenho Novo!

Wanessa Rodrigues, mezzo soprano
Franklin Muniz, piano

Joseph Turrin Caprice

Villa-Lobos O Canto do Cisne Negro
Nesta Rua

Franciso Mignone Cinco Cirandas

Negro Espiritual Sometimes I Feel Like a Motherless Child
Arr. Donald Hunsberger

Antonio Cardoso, trompete
Carlos Costa, piano

Franklin Muniz, natural de Natal-RN iniciou seus estudos de música na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte onde concluiu os cursos básico e técnico de piano desta instituição. Formou-se em 2006 como bacharel em música pela UFRN na classe da professora Ms. Adriana Aguiar e em 2010 como mestre, pelo programa de pós-graduação da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG sob orientação do professor Dr. Carlos Costa. Atuou como professor substituto desta universidade como pianista colaborador acompanhando alunos das disciplinas de exercícios públicos e recitais da graduação. Recentemente foi professor colaborador do CEP em Artes Basileu França.

Wanessa Rodrigues, graduou-se em Licenciatura em Canto na classe da professora Drª. Ângela Barra pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC - UFG). Participou de master-classes com os professores Maria Venuti, Ricardo Tuttmann, Martha Herr, Marília Álvares, André Vidal, Marília Vargas, Rose de Sousa. Pelo Studio Opera da EMAC-UFG, integrou o elenco da Ópera Gianni Schicchi (Puccini) como La Ciesca em 2006, e Così Fan Tutte de Mozart como Dorabella em 2008. Já atuou sob a regência dos maestros Ângelo Dias, Joshua Haberman (EUA), Maurice Peress (EUA) e Vladimir Silva. Foi vencedora do 12º MARACANTO (Festival Brasileiro de Canto Lírico no Maranhão) na categoria Sênior. Atualmente integra o Coro Sinfônico Municipal de Goiânia.

Carlos H. Costa, nascido em São José dos Campos, SP, começou seus estudos com sua mãe Isolina Costa. Depois de terminar o bacharel em Física pela Unicamp, sua paixão pela música o levou a seguir a carreira em piano e regência. Em 2002 completou seu doutorado em piano e mestrado em regência orquestral pela Universidade da Georgia em Athens sob orientação do Prof. Dr. Richard Zimdars e Maestro Mark Cedel. Retornando ao Brasil em 2002 foi contratado pelo Centro Universitário Evangélica de Anápolis para desenvolver um programa cultural, criando o Coral Comunitário da Evangélica, e a série “Concertos na Evangélica.” Foi regente do Madrigal Bel Canto de Anápolis de 2004 a 2006 e orientador do curso de música sacra do Centro Teológico do Vale do Paraíba em São José dos Campos. Como arranjador e produtor gravou três CDs para faixa etária maternal para Editora Cristã Evangélica em 2006 e 2007. Como solista e camerista tem se apresentado nos Estados Unidos, Itália e Brasil. Em maio de 2006, com bolsa do Rotary Internacional, viajou à Itália em um intercâmbio cultural apresentando repertório brasileiro em cidades como Faenza, Pisa, Rimini e Parma. Juntamente com a Pianista Ana Flávia Frazão tem apresentado duo pianístico desde 2006.Atualmente é professor da Universidade Federal de Goiás, regente da Orquestra Acadêmica Jean Douliez da UFG e desenvolve pesquisa na área de piano em grupo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Para melhor compreender o concerto do dia 07/04/10- RACHMANINOV

SERGEI RACHMANINOV (1873-1943)
Ultimo grande representante da tradição romântica de Listz e Rubinstein. Compositor, pianista e maestro russo, Rachmaninov nasceu em Oneg. Estudou no Conservatório de Moscovo com Taneiev e Arenski, e rapidamente desenvolveu uma brilhante carreira como pianista virtuoso. Embora encorajado por Tchaikovski para a composição, deixou todavia de compor durante três anos após o insucesso da sua primeira sinfonia em 1897. No período compreendido entre 1901-1917, Rachmaninov compôs as suas grandes obras, designadamente as peças para piano solo e os segundos e terceiros concertos para piano, bem como os dois magníficos ciclos de música religiosa: a Liturgia de São João Crisóstomo e as Vésperas. Deixou a Rússia em 1917 e viveu em diversos países antes de se estabelecer definitivamente nos Estados Unidos, onde compôs algumas das suas mais belas obras. Sempre nostálgico em relação à Rússia, a sua obra revela uma grande exaltação lírica e uma íntima ligação ao romantismo de Chopin, Liszt e Tchaikovski. Se o seu estilo, sempre fiel ao sistema tonal, é bem menos progressista que o dos seus conterrâneos (o seu segundo concerto é composto sete anos após o Prelúdio à sesta de um fauno de Debussy e 12 anos antes de A Sagração da Primavera de Stravinski), a composição de Rachmaninov não é menos original. A sua aproximação ao repertório pianístico é absolutamente incontornável. A Sonata em Sol Menor, Op 19 para violoncelo e piano composta em novembro de 1901, foi publicada um ano depois de sua composição. Como características das sonatas do período romântico, a sonata em sol menor opus 19, tem quatro movimentos. A maioria dos temas é introduzidos pelo violoncelo e expandido na parte do piano. Dedicada ao violoncelista Anatoliy Brandukov que fez a primeira apresentação em Moscou com o compositor ao piano, em 2 de Dezembro de 1901

Para melhor compreender o concerto do dia 07/04/10- Schumann

Robert Schumann (1810-1856)
Uma das figuras emblemáticas do romantismo. Desde muito cedo mostrou inclinação para a música e também para a literatura. Foi conduzido, ao longo da vida, por uma forte sensibilidade artística e são conhecidas várias narrativas de como suas inclinações foram despertadas através dos encontros com obras, artistas e músicos. Conta-se que na infância sua decisão de se tornar músico quando, em 1819, escutou Moschelles, um dos criadores do estilo apropriado de se tocar piano. Outra história que se narra é a do impacto do virtuosismo de Paganini ao violino, que se fez com que se dedicasse ao estudo do piano com o objetivo de se tornar um virtuose. Na infância, seus pendores literário foram estimulados pelo pai, proprietário de uma livraria, de onde Robert podia selecionar, sem restrições, o que mais lhe interessasse. Esta formação liberal teve enormes coseqüências na vida adulta e na personalidade de Schumann, uma vez que, ao se decidir pela música, não abandonou a escrita literária, que o auxiliou no sustendo durante alguns anos, graças ao periódico musical Neu Zeitschrift für Musik (Nova Revista sobre Música). Esta publicação consta como pertencente a uma sociedade musical, Die Davidsbündler (Os Amigos de Davi) cujos membros reais e fictícios se misturavam, como Florestan e Euzebius, dois "personagens" literários musicais, que serviam como máscaras do próprio Schumann, tanto para os textos quanto para as composições. Esta sociedade se reunia para promover a arte, a literatura e a música de qualidade contra os "filisteus", os maus críticos e os artistas puramente acrobáticos e circenses.A vida de Schumann está profundamente ligada às diferentes fases criativas. O piano sempre foi seu instrumento de preferência e durante muitos anos escreveu exclusivamente para ele. Seu casamento com Clara Wieck, uma pianista renomada e filha de seu professor, serviu de estímulo para a composição de peças sinfônicas eum grande número de doações. Como suas obras puramente musicais estão eivadas de espírito literário, expôs nas canções o que estava implíncito musicalmente. As Cinco Peças em estilo popular Op. 102 para violoncelo e piano, foram compostas em 1849. Dedicadas a Andreas Grabau, violoncelista da Orquestra da Gewandhaus. O próprio título é elucidativo quanto ao estilo das peças. A primeira, Vanitas vanitatum, alude à sagrada escritura; a segunda é calma e precede uma pastoral; a quarta, de carácter mais decidido, prepara a peça que encerra o conjunto com um tom mais dramático.

Abertura da Temporada 2010 Concertos na Cidade




CONCERTOS NA CIDADE
TEMPORADA 2010
UFG - SESC
07/04/09 – QUARTA-FEIRA
20:30 HORAS
Entrada Franca
SESC CIDADANIA
PIANO e VIOLONCELO

NEY FIALKOW, piano

Músico gaúcho premiado em diversos concursos, destacando-se o cobiçado título de melhor pianista do VII Prêmio Eldorado de Música, os primeiros prêmios nos concursos nacionais de piano da Universidade Católica do Salvador e o Concurso Nacional Edino Krieger. O pianista NEY FIALKOW tem conciliado uma brilhante carreira de solista e camerista com a atividade de professor do Instituto de Artes da UFRGS, a mesma instituição onde se graduou na classe de Zuleika Rosa Guedes. NEY FIALKOW Realizou formação em pós-graduação nos EUA, tendo obtido o título de Doutor em Música no Peabody Conservatory da John Hopkins University, Baltimore, onde foi assistente da célebre pianista Ann Schein. Realizou com distinção o Mestrado em Música no New England Conservatory, Boston, com Patrícia Zander. O pianista tem atuado em recitais com instrumentistas de renome internacional tais como Carmelo de Los Santos, Antonio Del Claro, Csaba Erdely, Paul Chou, Tim Shwarz, Fredi Gerling, Michel Bessler e Cláudio Cruz. Suas gravações incluem "Diálogo para Piano e Orquestra” de Bruno Kiefer, obras de Camargo Guarnieri, Edino Krieger, Luciano Zanatta e de Flávio Oliveira. NEY FIALKOW tem atuado em diversas apresentações camerísticas ao lado do Trio Interarte (SP) nas principais capitais brasileiras. Com o Trio Porto Alegre (Carmelo de Los Santos, violino e Hugo Pilger, violoncelo) apresentou-se em Berlim, Santiago, Assunção e Rio de Janeiro, em projeto de divulgação da música brasileira do Itamaraty. Orientador artístico do Programa de Pós-Graduação em Música, NEY FIALKOW tem atraído alunos de diversas partes do país, atuando também regularmente com alunos de Graduação e Extensão. Ao longo de sua trajetória acadêmica tem contribuído com atividades docente-administrativas na UFRGS.

ANTÔNIO DEL CLARO, violoncelo

O violoncelista Antonio Lauro Del Claro nasceu em São Paulo. Desde muito cedo conviveu com a música, pois vários membros de sua família foram e são instrumentistas. Classificou-se em 1º lugar no Concurso de Verão Musical de Taomina (Itália).Com uma bolsa concedida pelo Governo do Estado de São Paulo, estudou em Paris com Roberto Salles, mas foi em Genebra (Suíça) que teve oportunidade de aperfeiçoar-se, tornando-se discípulo do consagrado violoncelista Pierre Fournier. Foi o mais jovem integrante da Orquestra de Câmara "Pró-Música" de São Paulo e da Orquestra Filarmônica de São Paulo, tendo sido posteriormente primeiro violoncelista da Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e da Orquestra da USP. Na Suíça fez parte do "Trio de Genebra" juntamente com o pianista Daniel Spielgeberg e a violinista Saskia Fillipini, tendo realizado gravações para a Radio Suisse Romande, e se apresentado na França, Suíça e Itália. Como recitalista tem atuado no Brasil, França, Suíça, Itália, América Latina e EUA. Como professor, além de ter integrado o corpo docente do Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP, na cadeira de violoncelo, realiza seminários de violoncelo e Master-Classes em diversas cidades do Brasil e EUA, participando também dos mais importantes festivais de música do Brasil. Foi convidado a participar como violoncelista brasileiro convidado da Fundação Symphonicum Europae no Lincoln Center em Nova York temporada 98/99. Fundação esta que busca a união espiritual dos homens através das artes, e teve entre seus ilustres fundadores Pablo Casals.


PROGRAMA:

R.Schumann (1810-1856)

Cinco Melodias Folcloricas para cello e piano op 102
- Com Humor
- Lentamente
- Sem pressa, com muito colorido
- Não muito rápido
- Forte e marcado


S. Rachmaninoff (1873 - 1943)

Sonata para cello e piano em sol menor opus 19
Lento – Allegro moderato
Allegro scherzando
Andante
Allegro mosso



Gyovana Carneiro
Direção artística

Ana Flávia Frazão
Coordenação Geral

Concerto do dia 07 de Abril de 2010

Música na Escola de Música
Apresenta

Recital de Guitarra – Fabiano Chagas
Teatro da EMAC 07/04/2010 9:20


Convidados:
FÁBIO OLIVEIRA - BATERIA E PERCUSSÄO
BRUNO REJAN - CONTRABAIXO
DIONES CORRENTINO - PIANO
JONHSON MACHADO - SAX E CLARINETA
REUEL - BATERIA


LYRA, Carlos SÓ DANÇO SAMBA
GUINGA CHEIO DE DEDOS
PASCOAL, Hermeto MONTREUX ARR. FABIANO CHAGAS
ROSA, Noel FEITIO DE ORAÇÃO
CHAGAS, Fabiano BAIÄO DE 12
SHORTER, Wayne FOOTPRINTS


Fabiano Chagas Possui graduação em violão erudito pela UFG (2003) e mestrado em violão (performance) pela mesma instituição (2008). Atualmente é professor efetivo de violão popular e guitarra elétrica da Universidade Federal de Goiás. Estudou e participou de masterclasses com renomados violonistas e guitarristas nacionais e internacionais como: Pedro Martelli, Eduardo Meirinhos, Daniel Wolf, John Holmquist, Paulo Bellinati, Lula Galvão, Alexandre Carvalho, Genil, Hélio Delmiro, Guinga etc. Em 2006 formou o quinteto Jam Brasil, grupo instrumental que tem como forte influência a música de Hermeto Pascoal, Guinga, Hamilton de Holanda, influências jazzísticas etc. Tocou com artistas consagrados do cenário nacional e internacional como: Toninho Horta, Lula Galvão, Zé Canuto, Arismar do Espirito Santo, Thiago Espírito Santo, Carlos Malta, Ron Kenolly, dentre outros. Desde 1997 atua como ministro de música na Renovação Carismática Católica, participando de diversos eventos de caráter nacional e internacional. Em 2008 excursionou pelos Estados Unidos, tocando em cidades do estado de New jersey e California.