terça-feira, 24 de novembro de 2009

Concerto do dia 25 de novembro de 2009

Música na Escola de Música
Apresenta


RECITAL SEMANA DO VIOLÃO DA EMAC
Dia 25/11
9:20

Sobre os compositores do Concerto

Manuel de Falla (1876-1946) O folclore recolhido “in situ” assimilado dos estudos de seu mestre Felipe Pedrell e através dos melhores “Cancioneros” espanhóis são a base das Siete Canciones Españolas, originalmente escritas para voz e piano. Falla utiliza-se de temas originários de diversas regiões da Espanha como Murcia, Asturia, Aragon e sobretudo Andaluzia, para penetrar no mais fundo de seus conteúdos melódicos, rítmicos e harmônicos e oferecer uma composição onde a inspiração pessoal foi colocada a serviço das fontes originais. Seu conjunto constitui um dos mais belos e perfeitos modelos de música nacionalista espanhola. Foram iniciadas em 1914 e estreadas em Madri em 1915 tendo ao piano o próprio Manuel de Falla.

Enrique Granados (1867-1916) Renomado pianista e criador de um estilo moderno de composição espanhola, teve a carreira tragicamente interrompida por um torpedo alemão em março de 1916, quando ele estava no apogeu de sua fama e glória. Sua Goyescas tinha sido levada ao palco do Metropolitan Opera em New York dois meses antes e, devido ao sucesso foi convidado para um concerto para o Presidente Wilson na Casa Branca. A tonadilla era um tipo de entretenimento teatral popular em Madri nos princípios do Sec. XIX na qual elementos sofisticados eram entrelaçados com um simples fundo cênico. O propósito de Granados foi o de evocar os tempos de Goya utilizando harmonias antigas e acompanhamentos que sugerem instrumentos folclóricos.

Federico García Lorca (1898-1936) Excelente pianista que tanto se acompanhava ao piano, como também a outros intérpretes, podendo isto ser observado na gravação de cinco discos de cantos populares realizada em 1931 para a HMV, com a dançarina e cantora espanhola Encarnación Lópes Júlvez, mais conhecida como “La Argentinita”. Ambos já haviam trabalhado juntos na montagem de “El Malefício de la Mariposa” em 22 de março de 1920 e o reencontro se deu em 1929, quando o poeta viajou para aos Estados Unidos. O “poeta dos ciganos” também estudou guitarra, recebendo as primeiras lições de sua tia Isabel García Rodriguez Lorca. No verão de 1921, Lorca tomou lições de guitarra e flamenco com dois ciganos de Fuente Vaqueros (Lombardo e Frasquito er de la Fuente). Na época escreveu a Adolfo Salazar e entusiasmado referi-se ao Flamenco como uma das maiores invenções do povo espanhol. Afirmou já ser capaz de acompanhar Fandangos, Peteneras, Tarantos, Bulerías e Romeras. Em vários de seus poemas, tais como “La Guitarra”, “Las seis cuerdas” e “Adivinanza de la Guitarra”, ele revela um grau de intimidade e fascínio, tanto pela constituição como pela sonoridade característica desse instrumento. Em uma de suas conferências sobre a arquitetura do Cante Jondo ele disse: “La guitarra há occidentalizado el cante, y há hecho belleza sin par, y belleza positiva del drama andaluz...”

Composto em 1951 "Romancero Gitano" é um conjunto de sete peças em forma de suíte publicado em 1961 por Bote & Bock, Berlin. Escrito para coro de quatro vozes mistas e violão solista utilizando a técnica polifônica a dos antigos madrigais porém com marcante sabor espanhol pois sua fonte de inspiração são as poesias do poeta espanhol Federico García Lorca que era fascinado pelo música flamenca associada aos ciganos da Andaluzia. Apesar do título, Castenuovo-Tedesco não utiliza poemas do Romancero Gitano de 1928, mas sim de outra coletânea de poemas intitulado "Poema del Cante Jondo" (poema do canto profundo), de 1921, que representa um primeiro passo do poeta na exploração do carater existencial da alma andalusa. Nascido em Florença em 1895 em uma família Toscana de origem sefardita, Mario Castenuovo-Tedesco no período entre guerras ele se estabeleceu como pianista atuando como solista, acompanhador e camerista e como crítico de vários jornais. Após a legislação racial italiana em 1938, fugindo do ascendente fascismo na Italia ele mudou-se para os USA em 1939 com o suporte de Heifetz e Toscanini. De 1940 a 1956 ele trabalhou em vários estúdios de Hollywood, colaborando com 250 produções. Ao mesmo tempo continuou seus trabalhos como compositor produzindo cerca de 70 trabalhos de todos os tipos, incluindo oratórios e cantatas, canções, óperas, concertos, composições para violão e para piano. Naturalizou-se americano em 1946 e ensinou composição até 1968, ano de sua morte, no Conservatório de Los Angeles onde teve como alunos Henry Mancini, Jerry Goldsmith, John T. Williams e André Previn.



PROGRAMA


El mirar de la Maja Enrique Granados
El tra la la y el Punteado Enrique Granados
Nana Manuel de Falla
Jota Manuel de Falla
El Cafe de Chinitas F. García Lorca
Las Morillas de Jaen F. García Lorca
Zorongo F. García Lorca
Sevillanas Siglo XVIII F. García Lorca

Joana Christina Azevedo (Canto)
Pedro Martelli (Violão)


Romancero Gitano Op.152 (1951)
Mario Castelnuovo-Tedesco Federico García Lorca
La Guitarra (Andantino)
Baladilla de los Tres Rios (Fluente)
Puñal (Mosso-Feroce)
Procesion (Procesion- quasi introduzione, Paso- piano e solemne, Saeta- marcia,molto moderato)
Memento (Tempo di Tango)
Baile (Tempo di Seguidilla)
Crótalo (Furioso)
Solistas: Soprano – Daniele Nastri Mezzo-soprano – Wanessa Rodrigues
Tenor – Hélenes alberto Lopes Barítonos – André Campello e Rafael Borges
Declamação do Poema La Guitarra – José Ricardo Eterno


CORO DE CAMARA DA EMAC
Joana Christina Azevedo (Regente)

Pedro Martelli (Violão)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Concerto do dia 18 de novembro de 2009

Villa-Lobos (1887 – 1959)

Música na Escola de Música
Apresenta


Recital em homenagem
Villa-Lobos
Dia 18/11 – 09:20


Villa-Lobos (1887 – 1959)


Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras", "O Canto do Uirapuru", "Trenzinho Caipira".Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. Nessa época, já havia composto suas primeiras peças para violão "Suíte Popular Brasileira", peças para música de câmara, sinfonias e os bailados "Amazonas" e "Uirapuru". A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava notoriedade.Em 1919, apresentou-se em Buenos Aires, com o Quarteto de Cordas no 2. Na semana da Arte Moderna de 1922, o aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municpal de São Paulo, apresentando, entre outras obras, "Danças Características Africanas" e "Impressões da Vida Mundana".Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos e iniciar negociações com o editor Max Eschig. Três anos depois, voltou ao Brasil para realizar um concerto em São Paulo. Acabou por apresentar seu plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga e depois em Berlim, Paris e Barcelona. Escreveu à sua esposa Lucília pedindo a separação, e assumiu seu romance com Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companheira. De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" no Centenário de Carlos Gomes e compôs o "Ciclo Brasileiro" e o "Descobrimento do Brasil" para o filme do mesmo nome produzido por Humberto Mauro, a pedido de Getúlio Vargas.Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer

PROGRAMA


. Luis Carlos Furtado (Flauta) e Pedro Martelli (Violão)
- DISTRIBUIÇÃO DE FLORES

. Pedro Martelli (Violão) - ESTUDO Nº 4

. Joana Christina (Canto) e Pedro Martelli - (violão)
- MODINHA Nº 5
- CANÇÃO DO AMOR

. Luis Carlos Furtado (Flauta) Johnson Machado - Clarineta
- CHOROS Nº 2

. Consuelo Quireze (Piano) - VALSA DA DOR

. Adriana Aguiar (Piano) - ALMA BRASILEIRA

. Consuelo Quireze e Maria Lucia Roriz - (Piano a Quatro Mãos)
- MOMOPRECOCE – A Folia de um Bloco Infantil


. Coro de Camara da EMAC – UFG - MAGNIFICAT - ALLELUIA
Solista – Wanessa Rodrigues
Pianista – Luis Felipe Giunta
Joana Christina Azevedo (Regência)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Concerto do dia 11 de novembro de 2009

Música na Escola de Música
Apresenta


Dia 11/11
9:20

Luciano Pontes, violino
Luiz Felipe Giunta, piano



Luciano Pontes, violino nasceu em Goiânia em 1984. Iniciou seus estudos musicais com seu pai, aos sete anos de idade, e, aos quinze, passou a receber orientação de Alex Nascimento e Salmo Lopes. Diplomou-se em violino em 2005, com o título de Bacharel em Música - Habilitação em Violino, pela Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, na classe do Prof. Alessandro Borgomanero, com quem estudou por cinco anos. Participou de vários cursos e master classes com renomados violinistas, tais como: Rodolfo Bonucci, Evgenia Popova, Paulo Bosisío, Daniel Guedes, Enio Antunes, Ruben Aharonian, Albrech Breuninger, Lavard Skou Larsen, Carmelo De Los Santos. Foi spalla da Orquestra de Câmara Goyazes por quatro temporadas. Entres as orquestras que se apresentou como solista destacam-se: Orquestra Sinfônica de Goiânia, Sinfônica de Professores do CEP em Artes Basileu França, Sinfônica Jovem de Goiás, Sinfônica da Bahia, Orquestra de Câmara Goyazes e Orquestra de Câmara da UFG. Apresentou-se como recitalista e concertista em importantes salas de concertos pelo Brasil tais como: Teatro Goiânia, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Teatro Levino de Alcântara, Teatro Castro Alves, Auditório Cláudio Santoro, Sala São Paulo e Mosteiro de São Bento. Entre os compositores dos quais executou obras famosas com orquestra destacam-se Bruch, Bach, Wieniavski, Mendelssohon, Saint Saens, Beethoven e Vivaldi. Ganhou vários prêmios e venceu vários concursos destacando-se: os primeiros lugares no X Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio, IV Concurso Nacional para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia, Concurso Público para a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília na categoria violino; o Prêmio ''Música Viva'', recebido do Maestro Ira Levin pelo seu bom desempenho como spalla da Orquestra Acadêmica do I Festival Internacional de Inverno de Brasília; o Concurso do II Festival Jovem Internacional de Brasília (2007) na categoria solista. Em 2004 recebeu do Conselho de Cultura do Estado de Goiás o diploma de ''Destaque Cultural do ano'‘.
Em 2007 freqüentou as aulas da Academia da OSESP, na classe de violino do prof. Emanuelle Baldini, e se apresentou em inúmeros concertos como violinista convidado junto a esta orquestra, inclusive gravando obras importantes do repertório sinfônico sob a direção do Maestro John Neschling; em 2008 foi spalla da Orquestra do Estado do Mato Grosso, participando de duas grandes turnês pelo Brasil contabilizando mais de 100 concertos como spalla da OEMT, gravou também DVDs e CDs com esta orquestra; em 2009 tem participado de inúmeros concertos como chefe de naipe convidado junto à Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro à convite do Maestro Ira Levin, e como spalla da Orquestra do Estado de Mato Grosso.

Luiz Felipe Giunta, piano iniciou os estudos de piano aos 13 anos em São José do Rio Preto. Em 2001 ingressou na Escola de Música e Artes Cênicas da UFG e iniciou sua graduação na classe da Prof.ª Maria Helena Jayme, estudando posteriormente com a Prof.ª Lucia Barrenechea, Luiz Medalha e Ana Flávia Frazão. Foi solista frente à Orquestra Sinfônica da Bahia sob a regência de Osvaldo Colarusso em 2005. Luiz Felipe foi premiado em diversos concursos de piano e música de câmara, e se apresentou em várias cidades do Brasil e da Europa. A partir de outubro de 2005, ingressou na Hochschule für Musik Karlsruhe com bolsista do governo alemão. Na Alemanha estudou piano e música de câmara com os Profs. Michael Uhde, Markus Stange, Liedgestaltung na classe do Prof. Matthias Alteheld e concluiu, em 2009, seu Mestrado na classe da
Prof.ª Kaya Han. Desde Maio de 2009 é Professor Substituto na EMAC/UFG.


PROGRAMA


C. Guarnieri (1907-1993)
-Canto N.1
-Encantamento
L. van Beethoven (1770-1827)
Sonata Op. 30 N.1 em Lá maior (1802)
I- Allegro
II-Adagio molto espressivo
III- Allegretto con Variazioni
H. Wieniawski (1835-1880)
Polonaise de Concerto

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Concerto do dia 04 de novembro de 2009

Música na Escola de Música
Apresenta

Capa frente

CORO DE CÂMARA DA EMAC/UFG
Dia 04/11 – 09:20


Componentes do Coro de Câmara da EMAC/UFG

Sopranos: Daniele Nastri, Joyce Moreira, Larissa Martins, Mellissa Saboia, Mônica Chagas, Natália Bueno de Oliveira, Pâmella Calaço, Patrícia Mello

Contraltos: Jéssica Pacheco, Joana Christina Azevêdo, Marcos Roberto Santos, Maria do Socorro Costa, Michelle Lima, Nathália Sbardelotto Secco, Wanessa Rodrigues

Tenores: André Gomes, Cláudio de Araújo, Danilo Duarte, Hélenes Alberto Lopes, José Ricardo Eterno, Márcio Lisboa, Vinícius Guimarães

Baixos: André Campelo, Antônio Cardoso, Giovane Melo, Jânio Matias, Rafael Borges


Regente do Coro de Câmara da EMAC/UFG: Joana Christina Azevêdo

Pianista: Luiz Felipe Giunta



PROGRAMA

. Giovanni Pierluigi da Palestrina – Sicut Cervus
Regente: Rafael Borges

. Johannes Brahms / Fr. Schiller – Der Abend
Regente: Márcio Lisboa

. Charles Gounod – Sanctus da Missa de Santa Cecília
Solista: Tenor – Hélenes Alberto Lopes
Regente: Jânio Matias

. Charles Gounod - Benedictus da Missa de Santa Cecília
Solista: Soprano – Patrícia Mello
Regente: Vinícius Guimarâes

. Gabriel Fauré – Cantique de Jean Racine
Regente: Aníbal Araújo

. Traditional Spiritual – My Soul’s Been Anchored in the Lord - Arranjo: Moses Hogan
Regente: Rafael Borges

. Chico Buarque/Edu Lobo – Beatriz - Arranjo: Alexandre Zilahi
Regente: Cláudio de Araújo

. Astor Piazzola – Adios Nonino.
Regente: Pâmella Calaço

. Heitor Villa-Lobos – Magnificat – Alleluia
Solista: Mezzo-soprano – Wanessa Rodrigues
Regente: Vinícius Guimarães