quinta-feira, 21 de maio de 2009

Atenção alunos de formação de platéia em música!

Caros alunos haverá aula normalmente na próxima quarta-feira dia 27 de maio antes do concerto.
Um grande abraço,
Gyovana Carneiro

um pouco sobre o contrabaixo


O surgimento do contrabaixo foi no século XV. A partir do século XVIII, domenico Dragonetti especializou-se na introdução da orquestra com o contrabaixo de três cordas e ensinou suas vantagens.
No século XIX, começou a ser usado o contrabaixo de quatro cordas, o que fez com que o instrumento desse um efeito mais virtuoso em momentos dramáticos e de revoltas.
O contrabaixo é considerado geralmente como o descendente moderno da família dos instrumentos de cordas, uma família da cordas que teve origem na Europa no século XV, e como tal ele foi descrito como um violino baixo. Antes do século XX muitos contrabaixos tiveram somente três cordas, em contraste com as cinco a seis cordas típicas dos instrumentos da família da cordas ou as quatro cordas dos instrumentos na família dos violinos.
As proporções de são dissimilares em relação as do violino e do violoncelo, por exemplo, é mais profundo (a distância da parte superior à parte traseira é proporcionalmente muito maior do que o violino). Muitos contrabaixos velhos foram mandados cortar ou inclinarar para ajudar ao jogo com técnicas modernas. Antes destas modificações, a amplitude dos seus ombros era mais semelhante a dos instrumentos da família do violino

Programa do concertos do dia 27 de Maio


Música na Escola de Música
APRESENTA
27/05/2009
9:20

SONIA RAY
contrabaixo
GUNTHER BAUER
piano


Sonia Ray – contrabaixo. É instrumentista, professora e pesquisadora, professora Associada da Universicade Federal de Goiás na Escola de Música e Artes Cênicas onde leciona contrabaixo, música de câmara, metodologia de pesquisa e música contemporânea. Sonia é doutora em Pedagogia e Performance do Contrabaixo pela University of Iowa (EUA, 1998) e recentemente concluiu estágio de Pos-Doutoramento na University of North Texas (EUA, 2008). Em sua atividade como instrumentista no Brasil e exterior privilegia autores brasileiros e repertório contemporâneo. Coordena dois Grupos de Pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq e o GEPEM - Grupo de Estudos em Performance Musical da UFG. É sócia-fundadora da ABC - Associação Brasileira de Contrabaixistas, através da qual idealizou e co-organizou seis encontros internacionais de contrabaixistas, dentre outros eventos afins. É presidente da ANPPOM – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (gestão 2007-2009).
Gunter Bauer - Pianista, compositor e pedagogo, natural de Steyer, Áustria. Formou-se na Escola Superior "Mozarteum" de Salzburg, Áustria (piano com Heinz Scholz e Kurt Neumüller, composição com Helmut Eder, pedagogia com Anton Dawidowicz e Ernst Ludwig Leitner, Mestrado em Artes), e na Universidade de Salzburg (musicologia com Gerhard Croll e Nikolas Harnoncourt). Estudou música sacra na Escola Superior de Música e Artes Cênicas de Graz, Áustria. Como intérprete, apresentou-se em vários países da Europa, Ásia, África e América do Sul, trabalhando principalmente música de câmara (trio com piano e outras formações com cordas e sopros, bem como companhamento de Lied). De 1976 a 1978 foi cravista da orquestra de câmara "Camerata Acadêmica" do "Mozarteum" de Salzburg. Em 1985 foi nomeado diretor artístico do "Conjunto Austríaco de Música Contemporânea" (Österreichisches Ensemble für Neue Musik). A lista de suas composições abrange obras para orquestra, conjuntos de câmara, piano, e obras vocais. Recebeu prêmios dos Geverno Federal da Áustria (Viena) e do Governo Estadual de Oberösterreich (Linz). De 1975 a 1997 foi professor da Escola Superior Mozarteum de Salzburg, onde ensinou harmonia, contraponto, formas musicais, piano e interpretação musical. Desde 1997 reside em Goiânia, onde atualmente é professor de composição na Escola de Música da UFG. Faz pesquisas sobre as influências mútuas entra a música brasileira e a música européia. Tocou vários recitais em Goiânia. Participou no 2º e 3º Festivais de Artes da cidade de Goiás, como concertista e docente.

PROGRAMA

Luciano Berio
(1925-2003)
Psy para contrabaixo solo (1989)

Sofia Gubaidulina
(n. 1931)
Pantomime para contrabaixo e piano (1966)

Paul Hindemith
(1895-1963)
Sonata para contrabaixo e piano (1949)
Allegretto
Scherzo (Allegro Assai)
Molto Adagio –Lied - Allegretto Grazioso

M. Camargo Guarnieri
(1907-1993)
Sonata para contrabaixo e piano (1931)
Parte de Contrabaixo transcrita do cello por Sonia Ray (2008)
Tristonho
Apaixonadamente
Selvagem


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Programa do Concerto do dia 20 de Maio





Estércio Marquez Cunha nasceu em Goiatuba-GO (1941). Graduado pelo Conservatório Brasileiro de Música – Rio de Janeiro-RJ em Piano, Composição e Regência. Doutor em Artes Musicais pela University of Oklahoma-USA.Foi professor na Universidade Federal de Goiás, no período de 1967 a 1995, atuando principalmente nas áreas de Estética e de Composição Musical. Foi também professor na rede de escolas públicas do Estado da Guanabara, no Conservatório Brasileiro de Música (RJ), no Departamento de Música da Universidade Federal de Uberlândia (MG) e na Faculdade Carlos Gomes (SP).Participou na elaboração e difusão do Programa Curriculum Mínimo para o Ensino Fundamental - Secretaria de Educação do Estado de Goiás (1990) - área de Educação Artística.Suas composições tem sido executadas e editadas no Brasil e no estrangeiro. Destacam-se entre suas estréias mais recentes:
o Concerto para Quatro Violões e Orquestra (Orquestra de Santos-SP).
o Movimento para Cordas (Orquestra Sinfônica da UNICAMP).
o Variações Concertantes para Oboé e Cordas (Orquestra Goyazes-GO).
o Concerto para Violão e Orquestra de Câmara (Orquestra Sinfônica de Goiás).
o Movimento para Soprano, Flauta, Piano e 2 Contrabaixos (Encontro Internacional de Contrabaixistas – New Jersey – USA).
o Música para violino e Piano nº 3 (Universidade de Salamanca – Espanha)
o Quinteto para Sopros nº 5 (Encontro Internacional de Compositores – Belo Horizonte-MG).
o Trilha sonora do filme “Tempo de Espera” – Direção: Selma Ferreira, 2003.
o Variações para Orquestra (Teatro Goiânia, Goiânia-GO. Orquestra Sinfônica Jovem da Educação – Regência do Maestro Eliseu Ferreira, 2006).

Participa como compositor nos CDs:
o Quaternaglia (JHO – Musica).
o Música Sacra Brasileira (Paulus).
o Música de Câmara Vocal (Paulus).
o Cantorias de Natal (Stella).
o Lento Acalanto (Stella) gravado inteiramente com sua obra.
o El Ligno Trio é o mais recente CD com sua participação.


PROGRAMA

Trio Nº 1 para violões (2005)
El Ligno Trio:
João Fernandes
Rafael Milhomem
João Batista Albernaz

Suiternaglia para quarteto de violões (1994)
Pedro Henrique Bernardi Rocha
Helvis Costa
Joviano Dias da Silva Jr
João Henrique Corrêa Cardoso

Duas Variações de um Improviso (1995)
Joana Christina, canto
Carlos Costa, piano

"Serenata" para voz e clarineta (2000)
Marilia Álvares, soprano
Johnson Machado, clarineta

Momentos para clarineta e piano (1992)

Música para clarineta e piano n.3 (1992)

Música para clarineta e piano n.4 (2007)
Johnson Machado, clarineta
Günter Bauer, piano

"Choro" para quarteto vocal (1989)
Joyce Moreira Dias
Wanessa Rodrigues
Hélenes Lopes
André Campelo


segunda-feira, 4 de maio de 2009

PARA MELHOR COMPREENDER O CONCERTO DA SÉRIE CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2009 - DIA 06 DE MAIO DE 2009


Ástor Piazzolla (1921-1992) compositor e bandoonista argentino.. Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX. Foi aluno de Nadia Boulnager em Paris.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do Jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de fato tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.
A canção Adiós Nonino, foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor "

PARA MELHOR COMPREENDER O CONCERTO DA SÉRIE CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2009 - DIA 06 DE MAIO DE 2009


G.Gershwin (1898-1937) norte-americano essencialmente autodidata. Compositor de canções de grande sensibilidade compôs para cinema em Hollywood, mas, foi através de sua música de concerto, folclórica e da ópera que muito contribuiu para a síntese entre o Jazz e a Música Clássica.

PARA MELHOR COMPREENDER O CONCERTO DA SÉRIE CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2009 - DIA 06 DE MAIO DE 2009


Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) Principal responsável pela descoberta de uma linguagem tipicamente brasileira. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do país, fase que observou grande parte do universo musical brasileiro. Apaixonado pela obra de J. S. Bach compôs as Bachianas Brasileiras que aglutinam o estilo do compositor alemão e os temas folclóricos brasileiros

PARA MELHOR COMPREENDER O CONCERTO DA SÉRIE CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2009 - DIA 06 DE MAIO DE 2009


César Guerra-Peixe (1914- 1993) Aos 9 anos já tocava violão, bandolim, violino e piano. Viajava muito com a família pelo interior do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, assistindo freqüentemente a grupos folclóricos, o que marcou muito sua infância. Com apenas cinco anos de estudo, obteve a medalha de ouro oferecida pela Associação Petropolitana de Letras. Após prestar concurso para ingressar na Escola Nacional de Música, obtendo o primeiro lugar, Guerra Peixe transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, para sobreviver, passou a trabalhar como músico em orquestras de salão que tocavam em confeitarias e bares, além de integrar um trio alemão que se apresentava na . Depois de ler Ensaio sobre a Música Brasileira, de Mario de andrade, Guerra Peixe mudou seu conceito de composição. "Depois de ter lido Mário, comecei a compor com mais consciência...".

Um pouco sobre a Gaita


Gaita é um nome dado a vários instrumentos musicais de palheta é o nome de um antigo instrumento de origem mourisca, com uma palheta batente simples e um tubo com orifícios, similar ao clarinete.