
O violoncelo é um instrumento da família das cordas.Tocado geralmente com arco, possui quatro cordas afinadas em quintas. O instrumento pertence à sub-família dos violinos, que engloba os instrumentos orquestrais de quatro cordas afinadas em quintas. Essa família se diferencia da família da viola (da qual faz parte o contrabaixo) tanto pela afinação, que ali se dá em quartas em vez de quintas, tanto pela forma diferenciada do instrumento.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivaius em 1680.A partir dos Concertos Espirituais de Boccherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas.
Pelo seu tamanho, deve ser tocado apoiado ao chão por meio de um espigão, haste de metal em sua extremidade. Para tocá-lo, o músico deve estar sentado, com as pernas afastadas, com o instrumento entre os joelhos e o braço do violoncelo repousando sobre o ombro (embora algumas pessoas experimentem outras posições, o que não é recomendado, já que poderá ocasionar lesões a coluna vertebral).
As grandes orquestras utilizam entre oito e doze instrumentistas de violoncelo no naipe, dependendo, para isso, do período histórico e estético da orquestra.
O violoncelo è um instrumento constituído de muitas partes, principalmente de madeiras como: abeto, bordo e ébano. Alguns componentes (como o espigão) e pequenos detalhes podem ser feitos de aço e borracha ou outros materiais.
Curiosidades
O violoncelo mais caro do mundo é um Stradivarius, vendido na Chistie’s em 1999 por 710 000 euros.
Atualmente existem 60 violoncelos feitos por Stradivari. Em Outubro de 2008 foi leiloado na internet um violoncelo de Stradivari conhecido no mundo musical como Fleming. O nome do instrumento deve-se a que o seu último proprietário foi a falecida violoncelista britânica Amaryllis Fleming (falecida em 1999), meia irmã do criador de James Bond, Ian Fleming, e filha do pintor britânico Augustus John.
O Fleming, fabricado em Cremona, em 1717, sofreu alguns danos, provavelmente em meados do século XVIII em Madrid, e foi restaurado pelo espanhol José Contreras, o mais reputado especialista do seu tempo.
O instrumento viajou para a Grã-Bretanha, segundo se crê, durante as guerras napoleônicas e em 1893 foi vendido a Emil Hanna, um conhecido negociante de arte alemã. Passou depois por várias mãos, sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e acabou na posse de Amarillys Fleming.
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