Música na Escola de Música
Apresenta
Francisco Orrù, violoncelo
Elaine Milazzo, piano
Dia 06/05 – 09:20
Apresenta
Francisco Orrù, violoncelo
Elaine Milazzo, piano
Dia 06/05 – 09:20
Francisco Orrù, violoncelo
Mestre em Performance Musical pela UFG (2006). Iniciouseus estudos na Escola de Música de Brasília sob a orientação do Prof. Athaide de Mattos, prosseguindo com Antonio Guerra Vicente na UNB e Alceu Reis na Uni-Rio.Estudou também com violoncelistas renomados como Antonio Meneses, Anatoly Krastev, Joel Krosnick eJ ohannes Gramsch. Foi primeiro violoncelo da Orquestra Jovem de Brasília, da Orquestra Filarmônica de Brasília,da Orquestra Sinfônica da Universidade de Brasília e da Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe. Atualmente é professor de violoncelo e Música de Câmara da Escola de Música de Brasília. Atua também como violoncelista na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Membro do Quarteto de Cordas Itamaraty e do Trio Mousikê. Recentemente foi selecionado para o curso de Doutorado em Música da University of Mississipi – EUA.
Mestre em Performance Musical pela UFG (2006). Iniciouseus estudos na Escola de Música de Brasília sob a orientação do Prof. Athaide de Mattos, prosseguindo com Antonio Guerra Vicente na UNB e Alceu Reis na Uni-Rio.Estudou também com violoncelistas renomados como Antonio Meneses, Anatoly Krastev, Joel Krosnick eJ ohannes Gramsch. Foi primeiro violoncelo da Orquestra Jovem de Brasília, da Orquestra Filarmônica de Brasília,da Orquestra Sinfônica da Universidade de Brasília e da Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe. Atualmente é professor de violoncelo e Música de Câmara da Escola de Música de Brasília. Atua também como violoncelista na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Membro do Quarteto de Cordas Itamaraty e do Trio Mousikê. Recentemente foi selecionado para o curso de Doutorado em Música da University of Mississipi – EUA.
Elaine Milazzo, piano
Mestre em Práticas Interpretativas pela UFRGS sob a orientação artística do pianista Dr. Ney Fialkow e orientação acadêmica da Prof. Dra. Any Raquel Carvalho.Natural de Brasília, iniciou seus estudos de piano aos sete anos na Escola de Música de Brasília com Daniela do Valle Mendes e posteriormente com Alda de Mattos. É licenciada em educação artística/música e Bacharelado em piano pela UNB, onde foi aluna do prof. Ney Salgado. Em 1989 recebeu o prêmio de melhor confronto e 2º lugar na sua categoria no I Concurso Interno da Escola de Música de Brasília em homenagem a Claudio Santoro. No I Concurso Internacional Honorina Barra em Curitiba, 1997 ficou em 3º lugar em sua categoria e recebeu o prêmio intérprete de Claude Debussy. Foi semifinalista no Concurso Sul Americano de Piano, seletiva à Gina Bechauer Piano Competition em Goiania, 2001, obtendo o prêmio Camargo Guarnieri de melhor interpretação de música brasileira. Atualmente é professora de piano e atua em diversos projetos de piano solo e música de Câmara na cidade.
PROGRAMA
Nicholai Miaskovsky
Sonata N. 1 em Ré maior Op. 12
(1911 rev. 1945)
1. Adagio – Andante
2. Allegro passionato
Johanes Brahms
Sonata N. 1 em mi menor Op. 38
(1862-5)
1. Allegro non Troppo
2. Allegretto quasi Minuetto – Trio
3. Allegro
Notas de Programa:
Composta em 1911 e revisada pelo autor em 1945 a Primeira Sonata é do período em que Miaskovsky iniciou seus estudos no Conservatório São Petersburgo, já como um aluno maduro, após largar os estudos de engenharia no exército. Estudou com Rimsky-Korsakov e Liadov e era colega do jovem Prokofiev. O ano de 1911 foi bom para Miaskovsky. Ainda não havia terminado seus estudos Conservatório mas sua música já recebia reconhecimento, com a estréia de seu poema sinfônico “Silêncio” em Moscou. Ele havia terminado a primeira de suas 27 sinfonias e já iniciado a segunda. A primeira Sonata para cello e piano é característica dessa fase, mostrando grande influência da música francesa assim como da russa e tendo o mesmo conceito melódico usado por Rachmaninov em sua sonata para cello e piano composta dez anos antes, constituindo com esse uma trilha de continuação e desenvolvimento de uma forma de compor russa. Os dois movimentos são ligados e o tratamento dado aos temas definem o aspecto cíclico da obra. Tanto suas sinfonias que hoje voltaram ser executadas, como suas sonatas e concertos são uma grande redescoberta de um repertório pouco visitado nos últimos 50 anos.
A sonata para violoncelo em mi menor Op. 38 de Brahms deve muito de seu material temático a J.S. Bach. O tema do primeiro movimento é relacionado ao Contrapunctus 3 da
“Arte da Fuga” e o tema do terceiro movimento possui grandes semelhanças com o Contrapunctus 13 da mesma obra. É certo que o caráter geral da obra e feito no estilo fugato. A estrutura do primeiro movimento é na tradicional forma sonata mas o posicionamento dos instrumentos e as relações entre eles são surpreendentes. O
violoncelo age as vezes como base da estrutura harmônica no registro grave enquanto o piano se encontra frequentemente com as duas mãos no registro agudo. Esta continua variação de disposição dos instrumentos, cria uma intima fusão das sonoridades do cello e do piano. O resultado é que não há mais a sensação continua de uma voz principal – a voz predominante está em frequente mudança. Outro aspecto insólito dessa sonata é que não há um movimento lento em oposição ao primeiro e terceiro. O segundo movimento é um minuetto, com sua clara forma dançante em ritmo ternário ao qual se oporá em
continuação uma valsa, algo como uma síntese de duas das mais importantes danças européias e que são unidas pelo refinamento temática e maestria de Brahms. O terceiro movimento é uma poderosa fuga, um movimento dramático com uma parte contrastante
em mi maior. A tensão aumenta até uma coda em que se acelera intensamente até o final. Essa sonata foi editada em 1865 por Simrock.
Comentários: Francisco Orru
Nicholai Miaskovsky
Sonata N. 1 em Ré maior Op. 12
(1911 rev. 1945)
1. Adagio – Andante
2. Allegro passionato
Johanes Brahms
Sonata N. 1 em mi menor Op. 38
(1862-5)
1. Allegro non Troppo
2. Allegretto quasi Minuetto – Trio
3. Allegro
Notas de Programa:
Composta em 1911 e revisada pelo autor em 1945 a Primeira Sonata é do período em que Miaskovsky iniciou seus estudos no Conservatório São Petersburgo, já como um aluno maduro, após largar os estudos de engenharia no exército. Estudou com Rimsky-Korsakov e Liadov e era colega do jovem Prokofiev. O ano de 1911 foi bom para Miaskovsky. Ainda não havia terminado seus estudos Conservatório mas sua música já recebia reconhecimento, com a estréia de seu poema sinfônico “Silêncio” em Moscou. Ele havia terminado a primeira de suas 27 sinfonias e já iniciado a segunda. A primeira Sonata para cello e piano é característica dessa fase, mostrando grande influência da música francesa assim como da russa e tendo o mesmo conceito melódico usado por Rachmaninov em sua sonata para cello e piano composta dez anos antes, constituindo com esse uma trilha de continuação e desenvolvimento de uma forma de compor russa. Os dois movimentos são ligados e o tratamento dado aos temas definem o aspecto cíclico da obra. Tanto suas sinfonias que hoje voltaram ser executadas, como suas sonatas e concertos são uma grande redescoberta de um repertório pouco visitado nos últimos 50 anos.
A sonata para violoncelo em mi menor Op. 38 de Brahms deve muito de seu material temático a J.S. Bach. O tema do primeiro movimento é relacionado ao Contrapunctus 3 da
“Arte da Fuga” e o tema do terceiro movimento possui grandes semelhanças com o Contrapunctus 13 da mesma obra. É certo que o caráter geral da obra e feito no estilo fugato. A estrutura do primeiro movimento é na tradicional forma sonata mas o posicionamento dos instrumentos e as relações entre eles são surpreendentes. O
violoncelo age as vezes como base da estrutura harmônica no registro grave enquanto o piano se encontra frequentemente com as duas mãos no registro agudo. Esta continua variação de disposição dos instrumentos, cria uma intima fusão das sonoridades do cello e do piano. O resultado é que não há mais a sensação continua de uma voz principal – a voz predominante está em frequente mudança. Outro aspecto insólito dessa sonata é que não há um movimento lento em oposição ao primeiro e terceiro. O segundo movimento é um minuetto, com sua clara forma dançante em ritmo ternário ao qual se oporá em
continuação uma valsa, algo como uma síntese de duas das mais importantes danças européias e que são unidas pelo refinamento temática e maestria de Brahms. O terceiro movimento é uma poderosa fuga, um movimento dramático com uma parte contrastante
em mi maior. A tensão aumenta até uma coda em que se acelera intensamente até o final. Essa sonata foi editada em 1865 por Simrock.
Comentários: Francisco Orru
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